
Um sabor me toma
Tomo do sabor alguma coisa desconhecida
Porque insisto em trazer-te para dentro como um alimento?
Como do teu sabor que não sei provar.
Comer as cores da vida
Rubra...
Meto-a para dentro
E sinto a vida correr em mim.
Engolir a angústia de ter teus beijos
Corpo sem espaço...
Onde é o lugar de te encontrar?
Como posso comer o que não vejo
Poderia me envenenar.
Não tem espaço, não tem corpo.
Ainda assim, ela me come todos os dias...
Entrego-me passiva, embora insista repetir minha atividade.
E mais ela me come.
Desejo ardente de apossar-se do desconhecido
Que sabor estranho deste estranho inominável.
Meto-a para dentro
Engolindo úmida o sabor do feminino.
Sim, é sabor feminino.
Mulher que come mulher se mortifica
E tem assento seguro ao lado dos que não tem corpo.
Tomo do sabor alguma coisa desconhecida
Porque insisto em trazer-te para dentro como um alimento?
Como do teu sabor que não sei provar.
Comer as cores da vida
Rubra...
Meto-a para dentro
E sinto a vida correr em mim.
Engolir a angústia de ter teus beijos
Corpo sem espaço...
Onde é o lugar de te encontrar?
Como posso comer o que não vejo
Poderia me envenenar.
Não tem espaço, não tem corpo.
Ainda assim, ela me come todos os dias...
Entrego-me passiva, embora insista repetir minha atividade.
E mais ela me come.
Desejo ardente de apossar-se do desconhecido
Que sabor estranho deste estranho inominável.
Meto-a para dentro
Engolindo úmida o sabor do feminino.
Sim, é sabor feminino.
Mulher que come mulher se mortifica
E tem assento seguro ao lado dos que não tem corpo.
Tenho consciência de que como a própria carne divina.
A. A.
07.02.10
Um comentário:
Simplesmente perfeito....descreveu exatamente tudo...tudo ....tudo ...amei ...adorei..viajei....me perdi...me encontrei.. simplesmente perfeito
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