INTRÓITO

Subverter, Exorcizar, Viver, Beijar, Amar, Odiar, Saber, Piratear, Analisar, Mover, Parar, Rejuvenescer, Envelhecer... Tudo isso e nada. Petit Subversion é só um diário de alguém comum - de Anatólia... um fantasma.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O CORPO DESPERTO, MEU ÚNICO DEUS


Vai erguendo a saia devagar, finge estar sozinha, enquanto tiro os sapatos e os anéis para ficar mais à vontade. Gosto de ficar com os dedos nus, parecem mais leves, soltos; uma confissão excitante vê-los sem nada.Agora tire a blusa e o sutiã, deixe estes que gosto tanto ficarem livres, mas não os cubra com as mãos. Pegue o livro de poesias que está na estante, de poesia contemporânea, este mesmo. Eis o que acontecera na biblioteca: primeiro um dos seios foi parar no meio do livro – os bicos já estavam duros – depois o outro... ela fechava e abria o livro, ficavam espremidos querendo saltar para fora. Roçava, passava sutil e sem pressa um e outro – o livro aberto, o livro fechado. – Faça-os ler, eu dizia. O bico durinho parecia acompanhar as linhas... o contato com o papel... ah se pudesse imprimi-los... Pesados e gostosos... Depois a moça nua sentou-se sobre a mesa com as pernas abertas, não muito escancaradas, nem vulgarmente abertas. Elas estavam bem postas, curiosas a minha frente. Os pêlos... ah... os pequeninos pêlos de seu púbis brilhavam, próximo aos grades lábios os pêlos se faziam bem mais miúdos... miudinhos e molhados. Então ela leu para mim e leu muito, leu como nunca tinha lido.

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