INTRÓITO

Subverter, Exorcizar, Viver, Beijar, Amar, Odiar, Saber, Piratear, Analisar, Mover, Parar, Rejuvenescer, Envelhecer... Tudo isso e nada. Petit Subversion é só um diário de alguém comum - de Anatólia... um fantasma.

domingo, 30 de novembro de 2008

Profundas Conjecturas Rasas

De repente aparece um louva-a-deus gigante e, logo, você acha que ele quer te comer – você fica numa angústia só. Daí a coisa fala contigo: “Oi, você sabe onde fica a loja da Daspu, qual a rua?” Ó puxa, que alívio! No mínimo você fica meio atordoado, confuso – um louva-adeus consumindo grife, bem, esse mundo tá perdido. Logo, a coisa deixou de ser coisa – ela siderou. No momento que a coisa começa a falar ela deixa de ser um monstro e passa a ser uma parte conhecida, ou reconhecida.

O eu ideal é um andrajo que você mesmo criou, assim como na história da roupa do rei.

O objeto mais valorizado na vida do camarada é a merda. Tá sempre reclamando e dizendo que a vida é uma merda, mas ele tá tão ligado à merda que toda vez que reclama, na verdade, proclama e valoriza a merda – já não pode mais viver sem ela.

Sonhar com duas garrafas de leite não significa, necessariamente, as tetas da mamãe.

O único que é feliz é o falo, basta endurecer e trazer a felicidade e, o melhor, brinca-se com ele e sem ele, esteja presente ou ausente.

Essa é velha, mas vale a pena, denominei de Pacto Perverso:
“Os alunos fazem de conta que estudam, os professores fazem de conta que dão aulas e a universidade faz de conta que forma”.

Freud diz que o amor é um engodo. Na verdade, o amor é um engordo – depois que casa engorda.

Psicanalistas são como prostitutas – vira, sempre, o objeto de algum sujeito.

Um comentário:

Mara* disse...

Gregório de Matos, o boca do inferno, em suas conjecturas dizia que o amor é finalmente um embaraço de pernas, uma união de barrigas, um breve temor de artérias, uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um reboliço de ancas, quem diz outra coisa, é besta. Sabia tudo o Gregorinho.


beijos e boa semana lindinha