Primeiro dia do século XXI,
O ciclo continua e a serpente vai comendo seu próprio rabo.
Livros não se escrevem sozinhos, necessitam de mãos para guiá-los. Será a ficção dependente? A realidade também é – é dependente de mim, de ti, ó Madalena. A realidade que você me faz é sórdida... de tudo que você faz, alias, do que não faz. Preciso de mágica pra te fazer real e acreditar na minha ficção. Ainda acredito que os personagens são vivos e estão prontos para viver e morrer. Embora, você saiba que o protagonista tenha morrido em 1917, mas ele voltou, “´pois é minha criação isto que vejo, sou a criatura do que vejo...” Pelos deuses estou apaixonada por você Madalena, minha cria. Não é mais minha cobaia, agora sou tua cobaia... Criador e Criatura....
C.
Com saudades de mármore!
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